15 outubro, 2005

Pintor Fernando Botero é processado nos EUA em US$ 200 milhões

O pintor colombiano Fernando Botero é acusado de dar falso testemunhoReutersO pintor colombiano Fernando Botero é acusado de dar falso testemunhoBOGOTÁ, 20 Set (AFP) - Duas empresas de comércio de obras de arte processaram o pintor colombiano Fernando Botero por 200 milhões de dólares perante uma corte norte-americana, acusando-o de falso testemunho e danos econômicos e morais por ter qualificado como pirata uma reprodução de sua obra, informaram nesta terça-feira meios de comunicação colombianos.As empresas Publix, da Colômbia, e Art Brokers, dos Estados Unidos, alegam que em 1999 adquiriram de um museu colombiano os direitos para reproduzir as obras de Botero. Por isto, consideraram que a desqualificação do pintor lhes causou enormes danos econômicos e morais, segundo cópia do processo divulgada pela imprensa colombiana.Botero, de 73 anos, cedeu em 1999 parte de sua obra ao Museu de Antioquia, na cidade de Medellín (noroeste), de onde é originário, inclusive a possibilidade de comercializar produtos relacionados com sua obra.A ex-diretora da entidade, Pilar Velilla, disse à rádio 'La W' que a autorização incluía a possibilidade de reproduzir algumas de suas famosas figuras rechonchudas, e "que o museu utilizou a venda destes objetos para fortalecer as finanças".O museu cedeu estes direitos à empresa colombiana Publix, que por sua vez os negociou com a americana Art Brokers, que começou a comercializar reproduções de pinturas de Botero nos Estados Unidos.No entanto, Velilla garantiu que o contrato com a Publix não podia ser cedido e só era aplicável na Colômbia, razão pela qual Botero teria razão ao se queixar da reprodução nos Estados Unidos.Mas a empresa americana alega que adquiriu os direitos de boa fé e que as declarações de Botero, acusando-a de pirataria, causou um dano.O advogado americano Michael Tessitore, que assessora o processo apresentado pela Art Brokers, disse que a companhia está disposta a fazer um acordo extrajudicial. "Sempre existe a possibilidade de um acordo fora da corte", disse Tessitore ao jornal 'El Tiempo'.Botero, que habitualmente vive em Pietra Santa (Itália), doou nos anos 90 parte de sua obra e de sua coleção privada para que fosse exposta em museus de Bogotá e Medellín.
Historiador de arte acha que encontrou tela perdida de Da Vinci
Por Philip PullellaROMA (Reuters) - Se a intuição de Carlo Pedretti estiver certa, o mundo poderá em breve ter outra obra-prima de Leonardo da Vinci para admirar.Uma tela intitulada "Maria Madalena", a qual Pedretti, historiador de arte mundialmente respeitado, desconfia que possa ter sido pintada por Leonardo da Vinci em conjunto com um de seus alunos, será exposta em público pela primeira vez em mais de meio século.O quadro mede 58 por 45 centímetros. Acredita-se que tenha sido pintado em 1515, quatro anos antes da morte do grande mestre.Ele será exposto em outubro em Ancona, cidade portuária do mar Adriático, e mostra Maria Madalena de vestes vermelhas com os seios nus e segurando um véu transparente sobre seu ventre.A pintura foi atribuída a Giampietrino, um discípulo de Leonardo cujos trabalhos podem ser encontrados em alguns dos maiores museus do mundo, incluindo o Hermitage, de Leningrado, e a National Gallery de Londres.Mas Pedretti, diretor do Centro Armand Hammer de Estudos de Leonardo da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), suspeita que ela pode ser muito mais do que isso."Devido à altíssima qualidade da pintura, tendo a acreditar que haja nela muito mais do que apenas a supervisão do aluno pelo mestre", disse Pedretti à Reuters em entrevista telefônica concedida de sua residência na Toscana, onde ele passa parte do ano."Não posso afirmar ao certo, mas essa é minha opinião, e estou disposto a buscar fundamentá-la com todo o processo de verificação laboratorial", disse o professor de 77 anos.Co-curador da exposição de obras de Giampetrino e outros, Pedretti disse que a tela "possui características de um trabalho de Giampetrino, mas está muito além das qualidades dele".
COLEÇÕES PARTICULARESO quadro integra coleções particulares desde que sua existência foi registrada, há cem anos aproximadamente.Uma foto em preto e branco foi tirada da tela em Viena na década de 1920. Ela foi exposta pela última vez nos Estados Unidos em 1949, por pouco tempo, e recentemente Pedretti rastreou seu percurso até encontrá-la com um colecionador particular na Suíça.O historiador, que dedicou a maior parte de sua vida ao estudo de Leonardo da Vinci, demonstra cautela, mas tem esperanças de que seu palpite se confirme.Ele quer que a tela seja submetida a um exame com infravermelho, uma técnica que traz à tona os esboços e as várias etapas de pintura por baixo da uma tela, usando máquinas fotográficas equipadas com sensores.Pedretti disse que, se forem encontrados traços de esboços, isso será extremamente importante, já que os esboços feitos por Leonardo da Vinci são muito fáceis de identificar."Para começar, o quadro precisa ser examinado no laboratório...Mas uma coisa extraordinária é que ele foi pintado sobre um painel de madeira intacto, exatamente como a Mona Lisa", disse o historiador.Sabe-se que Leonardo da Vinco completou algumas de suas obras com a ajuda de alunos. Por exemplo, acredita-se que uma das cópias da "Virgem dos Rochedos" tenha sido pintada conjuntamente por Leonardo e Ambrogio De Predis.Se o quadro de Maria Madalena revelar ser de autoria de Leonardo, mesmo que seja apenas parcialmente dele, será um dos poucos que o mestre pintou de mulheres nuas. Outro é "Leda e o Cisne".Pedretti disse que não tem interesse pessoal em sugerir que Leonardo da Vinci possa ter tido uma participação maior na pintura."Na minha idade, acho que não preciso chamar a atenção para minha pessoa. Estou propondo esta possibilidade apenas no interesse do conhecimento", disse ele.


Frida Kahlo: una de las artistas más copiada por falsificadoresLos cuadros de Frida Kahlo, quien murió en 1954, están entre los más copiados por falsificadores, una actividad difícil de perseguir en México donde muchas de estas "obras" tienen compradores poco dispuestos a denunciar el engaño.Tour virtual por la casa de Frida Kahlo en MéxicoTour por sus principales obras"Me han traído una gran cantidad de obras pintadas supuestamente por Frida. Un día me enseñaron un autorretrato de la artista donde estaba vestida como una santa, ¡así de absurda puede ser la situación!", dijo en entrevista Rafael Matos, pintor, experto en obras y subastador.Copias sin arte en México"Han llegado al grado de falsificar piezas sin ni siquiera conocer al artista", explicó el experto sobre las falsificaciones de la obra de Khalo, quien estuvo casada con el muralista Diego Rivera.Matos, quien posee una casa de subasta desde hace 21 años, estimó que en ese tiempo se ha encontrado con más de 2.500 piezas falsificadas. Todas de técnicas y artistas muy variados."Una vez una persona me pidió que viera el Tiziano que había comprado. Al verlo bajar de un taxi, de inmediato le dije que si su pieza fuera original, él tendría que venir escoltado. Ni siquiera tuve que verla", recordó.Además de participar en exposiciones, Matos se ha destacado como funcionario y promotor cultural al frente de diversas instituciones como el Centro de Educación Artística Diego Rivera, en el área de servicios educativos del Instituto Nacional de Bellas Artes, y como director del Centro Cultural San Angel.Matos decidió en 2000 realizar un registro de obras falsas que le han presentado para ser vendidas o evaluadas. Hasta el momento ha contabilizado 739 cuadros falsos de autores mexicanos.Esta situación es difícil de controlar porque en México "no hay una cultura de denuncia, no conozco a alguien que haya decidido levantar un acta contra quien le vendió la pieza y mucho menos someterse a un largo proceso de investigación", aseguró.Encontrar a los falsificadores es una tarea difícil pero no imposible, ya que existen diversas formas para descubrirlos."Una de las pistas importantes es que he notado la misma mano y el mismo papel en muchas piezas. Puedo asegurar que la gráfica falsa de Rufino Tamayo está hecha por la misma persona, porque la técnica que está usando es exactamente igual", señaló.Otra de las pistas que ayudarían a identificar a quienes se dedican a falsificar, es buscar a los que hayan trabajado directamente con los artistas."Algunos tienen nociones de la pintura, otros se nota que son más diestros. En el caso de Siqueiros, puedo afirmar que la persona que se dedica a falsificarlo, estudió con él en su taller", indicó.Matos aseguró que el 70 por ciento de las obras que se falsifican en México encuentran compradores, por lo que urgió a elaborar catálogos de las obras originales para frenar el problema."Existen diversos tipos de falsificación, algunos pueden ser muy inocentes, como cuando se descubre un óleo antiguo, pintado por un completo desconocido y después se le atribuye, sin dolo, a un artista de la misma época", dijo."Es urgentísimo que se haga un catálogo de la gráfica de Rufino Tamayo; de David Alfaro Siqueiros, el cual se puede hacer muy bien porque está muy documentado; de Francisco Toledo, él vive y puede ayudar a realizarlo; de Ricardo Martínez; de José Luis Cuevas", señaló."También es necesario que se hagan del Dr. Atl y Diego Rivera, María Izquierdo. Hay fuentes, se puede elaborar, todo es cuestión de que alguien se decida. La Galería de Arte Mexicano tiene un archivo maravilloso; Leonora Carrington también cuenta con un archivo, en fin, hay muchísimo material para hacerlo", agregó.Matos estimó que el 95 por ciento de la producción falsa está "mal hecha, los falsos son bastante burdos"."El otro 5 por ciento sí hemos tenido que revisarlo muchas veces y someterlo a diversos criterios, por ejemplo, un dibujo de José Clemente Orozco lo tuvimos que analizar con muchísimo cuidado porque incluso fue vendido en una de las dos casas de subastas más importantes de Nueva York, y resultó falsa", agregó."Algunas piezas son muy difíciles de identificar como las realizadas por artistas que tienen poca producción como Francisco Goitia, o que murieron jóvenes, como Fermín Revueltas", concluyó.
La Fundación Tres Culturas y Ecume Sevilla inagura hoy dia 13 de Enero la exposición El rio Guadalquivir y el recurso del sueño en el arte donde se expondran piezas realizadas por artistas procedentes de paises como Grecia, Marruecos, Turquia , Italia, Francia, Jordania o Argelia ademas de España.Fundacion Tres Culturas. Pabellón Hassan II, c/ Charles Darwin s/n, Cartuja. De Lunes a Viernes de 10 a 13 y de 17 a 20 h. Mas información en 954 088 040

Nenhum comentário: